terça-feira, 13 de outubro de 2009

(Des) encontros

Cotidianamente uma diversidade fascinante de pessoas cruza nosso caminho. Há um trânsito interpessoal que atuam sobre nossa sensibilidade, como diria Manuel Bandeira, criando certo “tumulto emocional” através do contágio da nossa relação ativa como os encontros.

Você conhece os amigos (que se acham) engraçadinhos da sua prima; o pessoal miguxes, amigan-tipassim-teadóóro (L), que freqüentemente pega o elevador contigo; o marombado com cérebro inversamente proporcional ao tamanho dos seus tão cobiçados narcisicamente músculos, no aniversário da galera da praia conhecidos de sua mãe; ou pessoas como você que lêem bastante, são metidas a escritoras, mas logo percebem que até uma bula de remédio têm o pensamento melhor articulado que seus textos.

E finalmente é surpreendida ao conhecer alguém, bem por acaso, possuidor de uma gentileza agradável, com quem troca apenas algumas palavras soltas e uma conversa despretensiosa, mas não sabe nem seu o nome, muito menos lembra da fisionomia do dito cujo. Anônimos. Assim, ele desaparece na mesma multidão que o trouxe. Abruptamente.

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